Nossas atividades em 2015

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Leste 1  realizou, no ano de 2015, as seguintes atividades:  11202059_859968624124104_7963756938086733419_n 10922675_707706306017004_4754164165043391122_n

  • 46 reuniões de coordenação ampliada, com representantes de todos os grupos de origem e mutirões;
  • 20 reuniões da coordenação executiva;
  • 11 assembleias do Mutirão Florestan Fernandes;
  • 11 assembleias do Mutirão José Maria Amaral;
  • 11 assembleias do Mutirão Azul;
  • 11 assembleias do Mutirão Martin Luther King;
  • 11 assembleias do Mutirão Doroty Stang;
  • 11 assembleias do Mutirão Jerônimo Alves;
  • Curso de Formação de Lideranças, com 5 aulas, com a participação de 150 pessoas;
  • 4 atividades de acolhida de novos participantes, com a presença de cerca de 3 mil pessoas;
  • Curso de Formação para CAO e CRE dos projetos habitacionais
  • Cerca de 500 reuniões de grupos de origem (cada um dos grupos realiza uma reunião a cada 15 dias;
  • 2 Mobilizações no Governo Estadual;
  • Acampamento de 19 dias na Caixa Econômica Federal;
  • Participação em cerca de 30 audiências públicas de zoneamento e da Operação Urbana Tamanduateí;
  • Mobilização junto ao proprietário do terreno Azul para renovação da opção de compra da área;
  • Audiencias junto à SEHAB, COHAB, Secretaria Estadual de Habitação, CAIXA e Ministerio das Cidades;
  • Participação no processo eleitoral do Conselho De Politica Urbana, CMDCA, Conselho Tutetal, Conselho da Juventude e Conselho Participativo.

 

Não ao Golpe

Estivemos presente na manifestação contra o impeachment da presidente da República, Dilma, a mobilização aconteceu em 42 cidades de 25 estados do país e no Distrito Federal. A estimativa do total de manifestantes no Brasil foi de 98 mil pela Polícia Militar e 292 mil pelos organizadores.

Mobilização contra o Golpe

20151217182213

20151218163519 20151218163323 20151218163320 20151218163317 20151218163313 20151218163312 20151218163312 (5) 20151218163312 (4) 20151218163312 (1) 20151218163035 20151217182213 (1) 20151217182213 (2)

Operação Urbana Tamanduateí

Nota sobre Operação Urbana Tamanduateí

CARTA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS AO DEBATE SOBRE A
OPERAÇÃO URBANA BAIRROS DO TAMANDUATEÍ

Em São Paulo, as operações urbanas, sempre concederam ao mercado imobiliário uma verdadeira “licença para matar” regiões inteiras da cidade. Até agora representaram apenas uma parceria para a exclusão social. Queremos reverter esta perspectiva garantindo o direito à cidade, radicalizando a democracia, priorizando uma visão socioambiental e convidando os proprietários e empreendedores a compatibilizar o interesse público com o meramente individual.

Para contribuir nessa discussão, as entidades que atuam historicamente na luta pela regularização e urbanização das favelas, os movimentos dos sem teto, os encortiçados, os urbanistas comprometidos com a mudança social e os estudantes convidam a todos os interessados a construir coletivamente uma plataforma de lutas que proponha alterações na minuta apresentada pela Prefeitura.

Em defesa da cidade e contra a expulsão dos trabalhadores, defendemos:

Mais debates, maior consenso – A fase final do debate no executivo deve permitir a pactuação mínima das principais divergências. Queremos a realização de, no mínimo, mais seis audiências públicas e também a análise do Conselho Municipal de Política Urbana, anteriores à elaboração do projeto de lei e que permitam: discutir o modelo de adensamento proposto, a política de habitação que deverá ser implantada, a radicalização da aplicação dos instrumentos urbanísticos, tais como as ZEIS, a cota de solidariedade, o parcelamento e a edificação compulsórios, as formas de controle social, entre outros.

Do teto e do chão não se abre mão! – Os moradores das favelas, dos quintais e cortiços e a população de rua até hoje só conheceram a mão forte da especulação imobiliária. O Estatuto da Cidade ainda não chegou para a maioria. Queremos a clara indicação de que os atuais moradores não sejam expulsos pela valorização imobiliária. Queremos prioridade para a urbanização das favelas e para a moradia popular, com mutirão e autogestão, com a relação de favelas listadas na lei e garantia de acesso e atendimento aos atuais moradores.

Adensamento para quem? – O adensamento populacional proposto é claramente antipopular. Prioriza e estimula o mercado, cuja forma de desconstruir o tecido urbano é conhecida. Queremos o detalhamento da produção imobiliária que se almeja, com a atualização das informações necessárias à compreensão do déficit habitacional existente e a formulação de uma estratégia para sua superação.

Não à relocação de ZEIS. – A principal característica das ZEIS é a garantia de terra bem localizada. A demarcação destas áreas é fruto de uma pactuação pública, realizada no Plano Diretor sob ampla participação social. Rever esta pactuação é um retrocesso injustificado. A quem interessa rever as ZEIS?

Controle Público da Gestão – Defendemos o controle público da gestão, com transparência, controle social. A proposta da empresa de gestão não explicita seus mecanismos de governança democrática.

Participação Efetiva – Revisar a proposta do grupo de gestão, garantindo maioria numérica à sociedade organizada e funcionamento, como contraponto necessário ao poder da administração e do mercado, a eleição direta de representantes, a possibilidade de suporte técnico à participação dos leigos e a instituição de mecanismos claros de monitoramento.

São Paulo, 21 de setembro de 2015

UNIAO DOS MOVIMENTOS DE MORADIA – MOVIMENTO EM DEFESA DO FAVELADO – MOVIMENTO DE MORADIA DA REGIÃO SUDESTE – MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA LESTE 1 – UNIFICAÇÃO DAS LUTAS DE CORTIÇOS E MORADIA – LABCIDADE-FAU USP – INSTITUTO POLIS – OBSERVASP

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Leste 1